O testemunho da epigrafia arqueológica
Acerca das origens deste sobrenome, podemos ler em Antenor Nascentes, II, 292, a seguinte informação:
“TAVARES: Sobrenome de orígem geográfica. Da baixa latinidade Talavares, nome de povoação: Thalauares (no ano de 1114): Taavares. A base será um nome próprio Talavus, pré-romano, que aparece em inscrições latinas de Braga e das Astúrias”.
Mas sabemos que as fontes desta notícia se encontram, por exemplo, na coleção epigráfica das Inscrições Latinas encontradas e registradas por Emílio Hubner no Corpus Inscriptionum Latinarum, II, Berlim, 1869, 1892 (suplemento), designadamente nos dois primeiros seguintes:
a) “2442. Reporta a. 1762 no claustro-jardim do hospital de S. Marcos, onde está na parede. Litterae sunt renovatae, sed non imperite.
Astrum
HELENVS
TALAVI
SER
ANNORV
M XXX
H.S.E.
Descripsi et edidi act. Berol. a. 1861 p. 796”.
Ou seja, em português:
“2442. Encontrada no ano de 1762 no claustro-jardim do Hospital de S. Marcos, onde está na parede. As letras foram renovadas, mas com perícia.
Estela
HELENO
ESCRAVO DE
TALAVO
COM
XXX ANOS
FOI AQUI
SEPULTADO
Descrevi e editei em act. Berol. no ano de 1861, p. 796”.
b) “5750. Castro de Castiello, al comienzo de la cuesta llamada de Cabruñana, intra parietinas aedificiorum Romanorum rep. a. 1884; cippus altus m.1.60, latus 0.60, fractus a sinistra; hodie pro limine est in porta domus Petri Alvarez, in loco Castiello, litteris magnis saeculi primi, cum ornamentis veluti e filis factis. Servatur in horto praedii Fortunati de Selgas el Pilo dicti, chiliom. 2 a Cudillero.
Protome mulieris
Pelsin AE TALAVF
Retuge NEIVXoRI
Vigil Asturias p. 390 tab XI ex ectypo a Fortunato de Selgas misso, sed melius idem delineavit postea mihique misit m. Augusto a. 1887.
Supplementa mea sunt
[Pelsin]ae Talavif(iliae) [Retuge]nei uxori”.
Em português:
“5750. Castro de Castiello, al comienzo de la cuesta llamada de Ca-bruñana, encontrada entre as ruínas de edifícios romanos no ano de 1884; cipo com 1,60 m. de altura e 0,60 m. de largura, partido do lado esquerdo; hoje está a servir de limiar na porta da casa de Pedro Alvarez, no lugar de Castiello, com letras maiúsculas do século primeiro e ormanentos como que feitos de fios. Conserva-se no jardim do prédio de Fortunato de Selgas, chamado el Pilo, ao quilômetro 2 a partir de Cudillero.
Busto de mulher
A PELSINA FILHA DE TALAVO
ESPOSA DE RETUGÉNIO
Vigil, Astúrias, p. 390, tab. XI, a partir de um relevo enviado por Fortunato de Selgas, mas depois ele delineou-o melhor e enviou-mo no mês de agosto do ano de 1887.
Os desdobramentos são meus.”
Os Tavares e suas origens
A Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol.17, col.1106, cita a genealogia da família Tavares da forma seguinte: “Apelido de orígem portuguesa, tomado do Solar e da Torre dos Tavares, a quatro léguas da cidade de Viseu. Foram os Tavares durante muitos anos alcaides-mores de Portalegre, Assumar e de Alegrete e depois de Mira e de muitas outras cidades. O primeiro que encontramos no Livro de Linhagens n. 4, é D. Estêvão Perez de Tavares e sua irmã Maria Perez. D. Estevam Perez de Tavares casou com D. Ouroana Esteves, filha de D. Esteve Annes, alcaide da Covilhã e de sua mulher, D. Tereza Alonso, com geração. D. Maria Perez casou com Mem Gonçalves da Fonseca, filho de Gonçalo Paes e neto de Pay Cavaleiro, naturais da Galiza. Segundo Frei Antônio Brandão, Estêvão Perez Tavares e sua irmã podiam ser filhos de D. Pedro Viegas, netos de D. Egas Bufo e de sua mulher D. Mor Pães, e bisnetos de D. Paio Perez Romeu e de D. Goda Soares, esta filha de D. Sueiro Mendes, o Bom da Maia, e de D. Urraca Mundo. Esta ascendência de Estêvão Perez de Tavares foi tomada pelo cronista de D. Afonso Henriques, baseada numa doação ao mosteiro de Salzeda em 1203. [….] As armas deste apelido são: de oiro, cinco estrelas de seis pontas, de vermelho. Timbre: pescoço e cabeça de cavalo, de vermelho, bridado de ouro”.
No Anuário Genealógico Latino, podemos ler:
“Tomou esta família o apelido do lugar de Tavares, na Comarca de Lamego, em Portugal. Tem a mesma ascendência dos Coutinhos e Fonsecas. Desta família são os Duques de Lafões. Procede de D. Pedro Viegas de Tavares, que foi Senhor da Guarda ao tempo de D. Sancho I, falec. 1211, 2º Rei de Portugal”
Também, do mesmo Anuário Genealógico Latino, extrai-se o seguinte:
“Por carta de 29/11/1114 o Conde D. Henrique e D. Teresa, declarando-se ‘reinantes em Portugal (Porto), Estremadura, Coimbra, Vizeu e Seia’ e restaurando o extremo sul de seu domínio, onde nesse tempo ficava Tavares (‘modo populant in stremo’), vizinha, pois, de Mouros, dão carta de foral e de povoação a Tavares e a todos os que aí quiserem morar: ‘modo populant in stremo illo castro nomine Thalavares et inquirent bonos foros per ubi populant illum’, o que significa que a terra dos Thalavares foi instituição pré-nacional.
O ‘antiquíssimo concelho de Tavares’ existiu no século XI, e nele havia um afluente do rio Dão, do curso do rio Mondego, que se chamava rio de Tavares, que ficava entre as terras de Zurara e Algodres.
Paroquialmente, constituía, na origem, também uma unidade: a paróquia de Santa Maria do Castelo de Tavares, ou somente Santa Maria de Tavares, ainda nos meados do século XII, corresponde hoje às freguesias de Chãs de Tavares, Travanca de Tavares, Várzea de Tavares, S. João da Fresta e Abrunhosa Velha (no atual concelho de Mangualde), representando a primeira a continuação da originária sobredita.
O concelho de Tavares foi extinto no século XIX e à data de sua extinção compreendia aquelas mesmas cinco freguesias. A origem da terra alti-medieval e talvez pré-nacional de Tavares deve ser encontrada em algum castro ou ‘cividade’ luso-romana, castro este que existiu no cume mais elevado do perímetro referido, entre as freguesias de Chãs, Fresta e Travanca, isto é, no alto do monte Bom Sucesso, dedicada a Nossa Senhora do Bom Sucesso, ainda existente, e que deve representar o primeiro templo de cristandade local. Foi aí que se ergueu, depois, alicerçado no castro, o castelo de Tavares (hoje Chãs), de que essa igreja (ou ermida) de Santa Maria foi, por certo, o templo, depois substituído pelo atual, das Chãs”.
“[…] Muito antigo, portanto, o topónimo, ou hoje corónimo, Talavus, Thalauares, Thalavares, Taavares, Tavares, plural de Talavar (origem ligúrica?), presumível termo do português pré ou proto-histórico”.
“[…] O rico homem, D. Egas Garcia da Fonseca, senhor do Couto de Leomil e da honra de Fonseca, houve de sua mulher D. Mor Pais de Cerveira (filha de D. Payo Pires Romeo e D. Goda Soares) a Pedro Viegas (neto paterno de D. Gracia Roriz da Fonseca, rico homem do conde D. Henrique, e D. Dorida Gonçalves Viegas), o qual houve a Estêvão Pires de Tavares e a Maria Pires de Tavares, casada com seu primo co-irmão D. Mendo Gonçalves da Fonseca, fundador do Mosteiro de Mancelos, filho de D. Gonçalo Viegas, senhor da honra de Fonseca e de outras terras, e de sua mulher D. Urraca Vasques;”
Estêvão Pires de Tavares (filho de Pedro Viegas) viveu na terra de Tavares, na Beira, bispado de Vizeu, e casou-se com Oureana Esteves, filha de Estêvão Annes, cidadão honrado e alcaide-mor da Covilhã, e de Teresa Afonso, filha de Ermigo do Amaral. Tiveram os filhos: Pedro Esteves Tavares e João Esteves Tavares;
Pedro Esteves de Tavares (filho de Estêvão Pires) casou-se com Maria Esteves (filha de Estêvão Pires Moles e sua mulher Urraca Pires Cor.) e tiveram os filhos Estêvão Pires, Maria Pires Tavares (que se casou com Mem Gonçalves da Fonseca e ficando viúva casou-se novamente com Rodrigo Afonso Ribeiro), e Gonçalo Esteves Tavares (que se casou com Maria Rodrigues de Vasconcelos);
Estêvão Pires de Tavares (filho de Pedro Esteves), chamado de Estêvão Lambas, lutou com o conde D. Rodrigo Forjaz na batalha de Sevilha. Casou-se com Maria Pires (filha de Gil Pires Maldonado) e tiveram os filhos: Pedro Esteves Tavares, Gonçalo Esteves Tavares e João Esteves Tavares (sem geração);
Pedro Esteves Tavares (filho de Estêvão Pires) casou-se com Maria Dade (filha de D. Gonçalo Annes Brochado) e tiveram os filhos: Pedro Esteves Tavares, Beringeira Pires Tavares (que foi casada com Martim Lourenço da Fonseca, filho de Lourenço Roiz e neto de Rui Vasques). Mataram-no em Fornos de Algodres os filhos de João Esteves Tavares;
Gonçalo Esteves Tavares, filho de Estêvão Pires casou-se com Maria Afonso (filha de Afonso Pires Ribeiro). Casou-se pela segunda vez com Leonor Rodrigues (filha de Mem Rodrigues Vasconcelos) e tiveram os filhos: Martim Gonçalves Tavares, João Tavares (o Bom), Pedro Tavares (morreu na tomada de Ceuta), Diogo Gonçalves Tavares e Margarida Gonçalves Tavares (que se casou com Pedro Caldeira, alcaide-mor de Marvão);
João Tavares, o Bom, (filho de Gonçalo Esteves) casou-se e teve os filhos Pedro Esteves Tavares e Maria Esteves Tavares;
Pedro Esteves Tavares (filho de João) casou-se e teve o filho Gonçalo Esteves Tavares;
João Esteves Tavares (filho de Estêvão Pires) casou-se com Sancha Fernandes (filha de Fernando Afonso Gato), com quem teve os filhos: Gonçallo Annes, Estêvão Annes e Pedro Annes Tavares, filhos que morreram na briga de seu primo Pedro Esteves Tavares;
Estêvão Annes Tavares (filho de João Esteves) casou-se com Teresa Ribeiro (filha de Rodrigo Afonso Ribeiro), sem geração;
Gonçalo Esteves Tavares (filho de Pedro Esteves, neto de João, o Bom, e bisneto de Gonçalo Esteves Tavares) foi embaixador a Castella ao rei D. Afonso IV. Teve os filhos Martim Gonçalves Tavares, Diogo Gonçalves Tavares e Pedro Tavares, que morreu na tomada de Ceuta.
Martim Gonçalves Tavares (filho de Gonçalo Esteves) foi alcaide-mor de Portalegre e Assumar. Coutou-lhe El-Rey D. João I, a sua deveza de Azimal que agora chamam de Tavares. Casou-se com Maria da Nóbrega, natural de Galiza, com quem teve os filhos: Gonçalo Esteves, Vasco Martins e Margarida Gonçalves Tavares.
Na casa de Tavares, em Aveiro, há um testamento de Martim Gonçalves Tavares que diz ser ele filho de Gonçalo Esteves, neto de Estêvão Peres e bisneto de Salvador Esteves, terceiro neto de Estêvão Peres;
Gonçalo Esteves Tavares (filho de Martim Gonçalves) foi alcaide-mor de Portalegre. Morreu no palanque de Tangere quando lá foram os infantes. Casou com Ana Deniz Malafaya (filha de Gonçalo Pires Malafaya), com quem teve os filhos Pedro Tavares e Brites Tavares (que se casou com Ruy Figueira e consta do testamento dos Figueira);
Pedro Esteves Tavares (filho de Gonçalo Esteves), primeiro senhor de Mira, foi alcaide de Portalegre, Alegrete, Assumar, que lhe tirou o rei D. João II. Casou-se com Isabel de Sousa (filha de Gonçalo Roriz de Sousa, capitão de ginetes, no testamento dos Sousas). Tiveram os filhos: Gonçalo Tavares, Martim Tavares (sem geração), João de Sousa (morreu jovem), Brites Tavares, Joana de Sousa, Constança de Sousa (casada, contra a vontade de seu pai, com João Mendes de Vasconcelos, sem geração), Aldonça de Sousa, Catarina de Sousa (freiras) e Belchior de Sousa Tavares;
Gonçalo Tavares (filho de Pedro Esteves), foi o segundo senhor de Mira, a quem o rei D. João II concedeu as dízimas novas dos pescadores de Aveiro e Esgueira e a renda do mordomado da cidade de Coimbra, em satisfação das alcaidarias-mores que lhe tirara. Casou-se com Catarina de Castro (filha de Diogo Lopes de Sousa, mordomo-mor do rei D. Afonso V, alcaide-mor de Arronches, no testamento dos Sousas). Teve os filhos: Simão de Sousa Tavares, Manuel de Sousa (morreu vindo da Índia, sem geração), Belchior de Sousa Tavares, Francisco de Sousa Tavares, Thomé de Sousa Tavares, Margarida, Anna e Maria (todas freiras);
Simão de Sousa Tavares (filho de Gonçalo) foi o terceiro senhor de Mira e estribeiro-mor do infante cardeal D. Afonso. Casou-se com Isabel da Fonseca (filha de João da Fonseca, escrivão de Chancelaria, senhor das ilhas de S. Antão, Corvo e Flores, e sua mulher Margarida de Alcáçovas). Depois de viúvo, Simão Tavares foi capucho. Teve os filhos: Francisco Tavares, Nicolau Tavares (sem geração), Pedro Tavares (sem geração), Helena Tavares (que se casou com Nicolau de Almeida, senhor da cavalaria, no testamento dos Almeidas), Margarida, Catarina e Joana (todas freiras);
Francisco Tavares (filho de Simão) foi o quarto senhor de Mira e da casa de seu pai. Casou-se duas vezes, uma com Joana de Sá (filha de Fernão de Sá) e depois com Isabel da Silva, com quem teve a filha Joana de Távora (que se casou com Manuel Cor. Baharem).
Belchior de Sousa Tavares (filho de Gonçalo), foi capitão de Ormuz, comendador da Ordem de Cristo. Casou-se com Guiomar de Sousa (filha de Gomes Freire de Andrade, senhor da comenda de Sosa, e D. Cecília Sousa). Tiveram os filhos João de Sousa (morreu solteiro), Gonçalo de Sousa (da Companhia de Cristo), Inês (que, com João Freire, teve o filho Alexandre de Sousa Freire), Jorge de Sousa (trino), Manuel de Sousa, Pedro Tavares, André de Sousa (morreu em combate na Índia), D. Guiomar de Sousa (casada com Vasco de Sousa, pai do primeiro conde de Miranda), Belchior Manuel de Sousa Domênico, Francisco de Sousa (bastardo) e Simão de Sousa (bastardo);
Francisco de Sousa (filho bastardo de Belchior de Sousa) casou-se na Índia com Maria de Andrade (filha de Quintino Martins de Aragão, vedor da fazenda da Índia e Isabel de Aragão). Tiveram a filha Guiomar de Castro (casada 1a vez com Manuel Freire, filho de João Freire, senhor de Sosa, e 2a vez com João Moniz da Silva, filho de Pedro Moniz, com geração);
Brites Tavares (filha de Pedro) casou-se com Luis Dias, almoxarife de Portalegre. Viveu em Portalegre e Valença em 1578. Tiveram a filha Aldonça de Sousa;
Aldonça de Sousa (filha de Brites) casou-se com Franco Bobadilha e tiveram os filhos Antônio de Sousa e João Pires Bobadilha;
João Pires Bobadilha (filho de Aldonça de Sousa) casou-se com Iria Carvalhal e tiveram a filha Joana Bobadilha;
Joana Bobadilha (filha de João Pires Bobadilha) casou-se com Manuel Mendes Homem e tiveram o filho Diogo de Sousa Tavares;
Diogo de Sousa Tavares (filho de Joana Bobadilha) casou-se com Mariana de Macedo e tiveram o filho João Pires de Macedo;
João Pires de Macedo (filho de Diogo de Sousa Tavares) casou-se com Francisca Frota e tiveram os filhos Luís de Macedo Sousa Tavares e Iria Engrácia;
Luís de Macedo Sousa Tavares (filho de João Pires de Macedo) foi capitão da Ordenança de Setúbal, senhor da quinta de Rotura. Casou-se com Isabel de Moura Azevedo (viúva de Antonio Siqueira, ourives de Setúbal, filha de Urbano da Silva, marchante na dita vila, a qual tinha vivido como não devera), e dela, em vida de dito marido, teve os filhos Antônio Macedo e Anita Margarida de Macedo. Eram vivos em 1762;
Joana de Sousa (filha de Pedro Esteves) casou-se com Gaspar Vaz de Peral, homem honrado de Portalegre, e tiveram os filhos Nuno Vaz de Sousa, Jerônimo de Sousa, Luís de Sousa (sem geração) e João Roriz de Sousa;
Nuno Vaz de Sousa (filho de Joana de Sousa) casou-se com Francisca da Gram e tiveram o filho André de Sousa Tavares;
André de Sousa Tavares (filho de Nuno Vaz de Sousa) casou-se com Francisca de Ataíde (filha de Simão Palha, de Crato). Foi Comendador da Ordem de Aviz e foi para a Índia. Tiveram a filha Margarida (casada com D. Pedro de Noronha, que consta do testamento dos Noronha);
Jerônimo de Sousa (filho de Joana de Sousa) casou-se com Aldonça Godinho e tiveram os filhos: Gaspar Vaz de Sousa, Anna de Sousa e Joana de Sousa (casada com Fernão da Mota Caldeira, com geração);
Gaspar Vaz de Sousa (filho de Jerônimo de Sousa) casou-se com Guiomar de oliveira e tiveram as filhas Brites de Sousa e Maria de Sousa;
João Roriz de Sousa (filho de Joana de Sousa) casou-se, primeiro, com Isabel Homem (filha de Rodrigo Homem, de Alcácer), depois com a irmã de Vasco Homem. Teve o filho Gonçalo de Sousa Tavares;
Gonçalo de Sousa Tavares (filho de João Roriz de Sousa) casou-se com Cláudia de Freitas (filha de Sebastião de Aguiar, de Abrantes) e tiveram os filhos Sebastião Tavares de Sousa e João Roriz de Sousa (andou na Índia).
Sebastião de Sousa Tavares (filho de Gonçalo de Sousa) foi corregedor no Porto em 1621, e, em 1640, vereador em Lisboa. Casou-se com Maria (filha de Antônio de Carvalho, desembargador na Suplicação). Tiveram o filho Antônio de Sousa Tavares, que foi vereador em Lisboa e desembargador do Paço, casado com Clara de Menezes (filha de Bento Pereira Leite e Agostinha da Gama);
Vasco Martins Tavares (filho de Martim Gonçalves) casou-se em Portalegre com Inês Caldeira e tiveram os filhos: Martim Tavares, Luís Tavares, Violante Tavares (casada com Álvaro de Alvelos), Catarina Tavares e Inês Tavares;
Martim Tavares (filho de Vasco Martins) casou-se com Catarina Afonso e tiveram os filhos: João ou Francisco Tavares, Gonçalo Tavares, Sancho Tavares (casado em Estremoz) e Isabel Tavares;
João ou Francisco Tavares (filho de Martim) casou-se com Lucrécia Ferreira e tiveram os filhos: Joana Tavares, Violante Tavares (casada na primeira vez com Sebastião Roriz e na segunda com Dr. Luís Mendes, com geração);
Joana Tavares (filha de João ou Francisco) casou-se com o Dr. Jorge Penharanda e tiveram os filhos Francisco Penharanda, Sancho Tavares e Ana Tavares;
Luís Tavares (filho de Vasco Martins Tavares) casou-se em Portalegre com Brites Vaz Peral (filha de João Vaz) e tiveram as filhas Inês Tavares (casada com Duarte de Sousa) e Catarina Tavares;
Catarina Tavares (filha de Luís) casou-se com Vasco da Silveira, em Portalegre, e tiveram o filho Manuel da Silveira;
Margarida Gonçalves Tavares (filha de Martim Gonçalves) casou-se com João Felix Villez, nacional de Biscaya, e tiveram o filho João Tavares Vilez. Casado pela segunda vez com Ulhoa Brites de Góis, João Félix teve com ela a filha Maria Brites de Góis (casada com Joanne Mendes de Vasconcelos);
João Tavares Vilez (filho de Margarida Gonçalves) casou-se com Catarina de Sousa (filha de Gonçalo Rodriguez de Sousa, capitão de ginetes) e tiveram os filhos: Thomaz Tavares (que deixou sua fazenda em morgado a seu sobrinho), Isabel de Sousa e Martim Tavares (bastardo);
Isabel de Sousa (filha de João) casou-se com Pedro de Gram (filho de Sebastião Rz. da Gram e Brites de Góis, consta do testamento de Grans) e tiveram o filho Sebastião Tavares, chamado ao vínculo de seu tio, com geração que se encontra nos Grans;
Diogo Gonçalves Tavares (filho de Gonçalo Esteves) foi comendador em São Vicente da Beira e outras comendas. Teve o filho (bastardo) Lopo Dias Tavares;
Lopo Dias Tavares (filho de Diogo Gonçalves) teve as comendas de seu pai. Teve o filho (bastardo) João Tavares;
João Tavares (filho de Lopo Dias) teve as mesmas comendas e filhos (bastardos) Antônio Tavares, Jorge Tavares, Xisto Tavares (cônego de Lisboa), Branca Tavares (casada com Francisco Falcão);
Antônio Tavares (filho de João) teve as comendas de seu pai. Foi senhor da Aldeia Nova, que vendeu. Casou-se com Joana Proença e tiveram os filhos Rui Dias Tavares (casado na Índia, com geração), Lopo Dias Tavares (casado na Índia, com geração), Briolanja Tavares (casada na primeira vez com o Dr. Fernão Lopes, desembargador da Suplicação, e na segunda vez com Manuel Tavares, almoxarife dos armazéns);
Manuel de Sousa Tavares (filho de Gonçalo) foi casado na Índia e teve o filho Francisco Tavares;
Francisco Tavares (filho de Manuel de Sousa), foi natural de Cambra, no Condado da Feira, instituidor do Morgado de Castelões. Casou-se com Maria Pereira (filha legítima de Braz Pereira, da quinta da Maçada, que era primo do conde da Feira, D. Diogo Pereira, como consta das castas do mesmo conde, e outros documentos). Seus descendentes afirmam que Francisco Tavares, por alguns desgostos, não servira a El Rei, e por isso se retirara para sua quinta de Cambra onde instituíra o morgado de Castelões. Dizem que D. Maria Pereira era filha de D. Manuel Pereira, 3o. conde da Feira, e sua segunda mulher, D. Francisca Henriques, porém isso só é dito dos que destes descendem, que todos os genealógicos lhe dão a primeira filiação de Braz Pereira, que o conde tratara por parente. Teve os filhos Aires Tavares (que o sucedeu na casa), Jerônimo Tavares, Francisco Tavares Pinto e Manuel Tavares;
Francisco Tavares Pinto (filho de Francisco) casou-se no Porto com Margarida da Rocha (sobrinha de Tomé da Rocha, que instituiu o morgado de Pegeiros), por cujo casamento recebeu este morgado, a apresentação e padroado da Igreja de Pegeiro, e as casas em que viveu na Ribeira do Porto, que são deste morgado. Teve os filhos: Manuel Tavares, Vicente Tavares Roque Pinto Lobato (frade franciscano), André, Bento, Maria e Marta (freiras), e, bastardos, Frei João (abade de Santo Tirso), e Padre Manuel, abade de Pegeiros;
Manuel Tavares (filho de Francisco), senhor de casa de Pegeiros em Ovar, casou-se na Vila da Feira, com Marta da Cunha (filha de Jorge da Cunha e Margarida Nogueira, esta filha de Gonçalo Alvarez Alvo e Francisca Nogueira, neta paterna de Gonçalo Alvo e materna de Antônio Pires, fidaldo, cidadão do Porto). Teve o filho Francisco Tavares da Rocha (casado com Maria Lobato, filha de Manuel Godinho Homem e Vitória Pinto);
Manuel Tavares (filho de Francisco Tavares Pinto) foi guarda-mor da Saúde do Porto, escudeiro fidalgo e vereador na Cidade do Porto, onde viveu. Era chamado “o Galego”. Casou-se com Ana Correa (filha de Antônio Correa e Ignez Correa). Sua geração consta do testamento dos Correas;
Vicente Tavares (filho de Francisco Tavares Pinto) viveu na cidade do Porto. Casou-se com Briolanda Pinto e tiveram a filha Anita Soares, casada com Antônio Nunes, senhor do morgado de Gafanhão, constando do testamento dos Gouveias;
Iria Ignácia (filha de João Pires de Macedo) casou-se com Estêvão Frias Frota, escrivão do sal de Setúbal, e tiveram os filhos: Francisco Xavier de Frias Sousa Tavares (sem geração), João Pires de Macedo (casado com Violante, sem geração), Luís de Frias, Teresa e Francisca;
Francisco de Sousa Tavares (filho de Gonçalo) casou-se com Maria da Silva (filha de João de Melo e neta de Antônio de Melo) e tiveram os filhos Martim Tavares, Magdalena de Vilhena (casada na primeira vez com D. João de Portugal, filho primeiro de Dom Manuel, e, pela segunda vez, com Manuel de Sousa Coutinho, com o qual teve os filhos João Tavares (sem geração) e Simão Tavares (sem geração);
Martim Tavares de Sousa (filho de Francisco de Sousa) casou-se a primeira vez com Francisca de Calvos (filha de João de Calvos Florentino) e tiveram o filho Antônio Tavares de Sousa, cavaleiro da Ordem de Cristo. Casado pela segunda vez com Maria Pereira (filha de Rui Gomes Pereira), de quem teve a filha Catarina Tavares (casada com Braz Vougado Amado) com geração;
Tomé de Sousa Tavares (filho de Gonçalo) foi comendador da Ordem de Cristo. Casou-se com Guiomar da Silva e tiveram os filhos José de Sousa Tavares (sem geração) e Guiomar de Sousa da Silva Tavares (casada com Vasco de Sousa);
Sancho Tavares (filho de Martim) casou-se em Estremoz com Maria Queiroz e tiveram os filhos Fernão Sanches Tavares, Maria Tavares, Francisca Tavares, colaça (casada em Saboya, para onde foi por ser colaça da infanta D. Brites);
Maria Tavares (filha de Sancho) casou-se com João Roriz de Lucena e tiveram os filhos Antônio de Lucena Tavares, Francisco Tavares, Brites Tavares (casada com Estêvão de Brito) e Francisca Tavares (casada em Saboya);
Brites Tavares (filha de Martim) casou-se com Diogo de Oliveira, de Estremoz, e tiveram a filha Joana Tavares, casada com Cristóvão Correa da Silva, o qual foi degolado por matar sem causa;
Baltazar Lopes Tavares foi cavaleiro da Ordem de Cristo e capitão em Tângere, de onde era natural. Casou-se com Izabel de Franca, sua parenta, com quem teve o filho Francisco Lopes Tavares;
Francisco Lopes Tavares (filho de Baltazar Lopes) foi capitão de infantaria em Tângere e cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou-se com Maria Vaz Vellez, natural de Tângere (filha de Francisco Vellez de Menezes, capitão em Tângere e Anita Vaz). Tiveram os filhos Baltazar Lopes Tavares e Sebastião Lopes Tavares, que viveu em Tavira;
Baltazar Lopes Tavares (filho de Francisco Lopes) nasceu em Tângere, na África, pelo que recebeu o apelido de Tangerino. Foi capitão de cavalos em Tângere, pago pelo partido de Penamacor, e cavaleiro da Ordem de Cristo. Tinha sido casado em Tângere e por isso seus filhos eram chamados de tangerinos, quais sejam: Francisco Lopes Tavares e Lourenço Pereira Tavares (bastardo). Casou pela segunda vez com Jerônima da Costa, natural da Vila Alpedrinha (filha de Pedro Cordeiro Mendes, juiz de órfãos em Alpedrinha, e Catarina da Costa Furtado), com quem teve os filhos Jacinto Tavares; Diogo Furtado da Costa, abade em Trancoso; e Manuel, abade de São Tiago de Trancoso;
Francisco Lopes Tavares (filho de Baltazar Lopes) teve o foro de fidalgo. Casou e teve os filhos Antônio Lopes Tavares e Lourenço Pereira Tavares, abade de Vila Nova de Foz Côa;
Antônio Lopes Tavares (filho de Francisco Lopes) foi capitão-mor em Trancoso, fidaldo da Casa Real, e morou em sua Quinta de Carnicaes junto a Trancoso. Casou-se com sua prima Joana de Mello (filha de Lourenço Pereira Tavares e Joana de Mello Feio);
Lourenço Pereira Tavares (filho bastardo de Baltazar Lopes) casou-se com Joana de Melo Feio e tiveram os filhos Jacinto Lopes Tavares e Joana Lopes Tavares, casada com seu primo Antonio Lopes Tavares, capitão-mor de Trancoso;
Jacinto Lopes Tavares (filho de Lourenço Pereira) foi fidalgo da Casa Real, morou em Vila Nova de Foz Côa, comarca de Pinhel. Teve os filhos Antônio Tavares, Paula Jacinta Lopes (bastarda, a quem Luís Alberto Soares de Sá, juiz de fora de Celorico, furtou e trouxe para Barcelos, e dela teve seus descendentes) e José Joaquim Soares de Brito (bastardo, com geração no testamento dos Gouveias);
Antônio Tavares (filho de Jacinto Lopes) casou-se com Maria Vitória (filha de José Pinto de Queiroz, com geração na família dos Pintos);
Jacinto Lopes Tavares (filho de Baltazar Lopes) foi brigadeiro, fidalgo da Casa Real, governador das armas na Beira, senhor da casa dos Tavares em Trancoso. Casou-se com Margarida da Fonseca Correa Tavares, sua sobrinha (filha de Francisco Lopes Tavares, cavaleiro da Ordem de Cristo, comissário de cavalaria na guerra da liga, e que morreu das feridas que recebeu na guerra de Idanha, e Emerenciana Ozório da Fonseca). Tiveram o filho Baltazar Lopes Tavares da Costa;
Martim Tavares (filho de João) casou-se com Soeira Anes Moniz, com quem teve o filho Martim Tavares;
Martim Tavares (filho de Martim) casou-se e teve o filho Domingos Figueira Tavares;
Domingos Figueira Tavares (filho de Martim) casou-se com Guiomar Palha Pestana (filha de Francisco Palha e Ana Mendes Freire) e tiveram os filhos Martim Tavares Palha e Margarida Palha de Almeida (com geração na família dos Costados);
Martim Tavares Palha (filho de Domingos Figueira) casou-se com Ana Moniz e tiveram a filha Guiomar Palha, que foi casada com Luís Mendes de Vasconcelos, governador da Ilha de São Miguel, vedor da fazenda da Índia, com geração na família dos Costados;
Aires Tavares (filho de Francisco) sucedeu na casa do seu pai. Casou em Coimbra com Maria de Escovar e tiveram os filhos Bernardo Tavares, Simão Tavares (casado com Catarina de Pinho, chamada Catarina de Leão, filha de Domingos Soares e Filipa de Pinho, com a qual teve os filhos Estêvão Soares (grande soldado na Índia) e Isabel Soares (casada com seu parente Pantaleão Ferreira Pereira);
Bernardo Tavares (filho de Aires) casou-se com Suzana Carneiro (filha de Simão Correa e Catarina Carneiro, neta paterna de Martim Correa, deão da Sé do Porto, irmão de Simão Correa, que foi a Saboya com a infanta D. Brites) e tiveram os filhos: Simão Correa; Miguel Soares Pereira (clérigo do Conselho de Portugal em Madrid, agente em Roma, onde trouxe a canonização da rainha Santa Isabel); Pantaleão Pereira; João Soares, maltês; e Bernardo Soares (maltês, comendador de Rio Mão). Teve os filhos bastardos João Soares Pereira (arcediago de Neiva) e Brites Soares (casada com Manuel de Sousa de Almeida, senhor da casa da cavalaria), sem geração;
Simão Correa (filho de Bernardo) casou-se em Chaves com Eugênia Carneiro (filha de Manuel Fontoura) e tiveram o filho Manuel Pereira Soares, cavaleiro de Malta, que teve de Maria Cardoso dois filhos bastardos, Simão Pereira Soares e Bernarda Pereira Soares;
Álvaro Anes Tavares casou-se com Maria Mendes de Vasconcelos, que era neta de Gonçalo Mendes de Vasconcelos, alcaide-mor das Chaves, e tiveram o filho Fernão Tavares;
Fernão Tavares (filho de Álvaro Anes) viveu em Nomão e casou-se com Ângela de Almeida, com quem teve o filho Francisco Tavares, que, por sua vez, teve um filho, também Francisco Tavares. Este se casou com Maria Gomes Gouveia de Vasconcelos, descendente de João Gomes (o Sete-Cabeças). O dito Francisco Tavares foi o primeiro de seu apelido e veio a estabelecer-se em Vilarinho, onde provou serem ele e sua mulher pessoas mais qualificadas da Província da Beira e Tras-os-Montes, justificou em Vilarinho da Castanheira seu bisneto Antônio de Castro e Sousa, em 1694. Teve os filhos Filipa Tavares e Manuel Tavares;
Filipa Tavares (filha de Francisco) casou-se com Domingos Gomes Vilas Boas e teve o filho Simão Tavares. Este, por sua vez, teve o filho Gonçalo Tavares.
Casamento de Pinho com Tavares
Na continuação da exposição anterior e com base na mesma fonte impressa, vamos verificar a junção dos dois sobrenomes, Pinho e Tavares, tal como eles irão aparecer na tradição da nossa família “de Pinho Tavares”. Vejamos:
Maria de Tavares casou-se com João Anes Soares, senhor da quinta do Outeiro em Castelões, com quem teve a filha Isabel Soares Tavares, a qual casou-se com João de Cabanas, natural de Cabanas, freguesia de Junqueira, concelho de Cambra. Foi senhor da Quinta de Ramalhal do concelho e freguesia de Castelões, muito favorecido do conde da Feira, D. Diogo Pereira, pelo valor com que se houve a favor dele na pendência que teve em Évora com o conde de Marialva, e por desejar honrá-lo o casou com esta senhora, com a qual teve os filhos Francisco Tavares (de quem vêm por fêmea os morgados de Taipa no Porto), Duarte Tavares (casado com Briolanda Leite, filha de João Roriz do Amaral e Aldonça Leite, com geração na família Leite), Catarina Tavares (casada com Simão Vaz de Camões), e Maria Tavares (casada com João Feliz, de quem vêm muitos Tavares).
Catarina Tavares (filha de Isabel) casou-se pela segunda vez com João Dias, que veio das Canárias rico, para onde foi de Baçar, e teve o filho Pedro Tavares;
Pedro Tavares (filho de Catarina) casou-se com Maria de Pinho (filha de Tristão Vaz e Felipa de Pinho). Tiveram os filhos Catarina de Pinho Tavares (casada com Antônio Coelho, com geração), Sebastião de Pinho Tavares, Gonçalo de Pinho Tavares (casado em Bemviver) e Francisco de Pinho Tavares (casado em Couto de Esteves);
Sebastião de Pinho Tavares (filho de Pedro) casou-se em Vila Boa do Bispo com Tibéria de Abreu (filha de Pedro Moniz e Isabel Caldeira, da terra da Feira) e tiveram os filhos Anita de Pinho Tavares (casada com Francisco Ribeiro, cavaleiro da Ordem de Cristo, com geração no testamento dos Leites), e Manuel de Pinho Soares (casado com Anita de Almeida, filha de Guiomar Mota e Cristóvão de Almeida, com geração no testamento dos Motas);
Gonçalo Tavares (filho de Simão) morou em Talhariz, casou-se com Ana Rosa, com quem teve o filho Manuel Tavares de Vilas Boas, o qual se casou com Helena da Silva Sãopayo (filha de João da Silva Sãopayo e Maria Mendes da Veiga Veloso, natural de São João da Pesqueira, neta de João da Silva Sãopayo, natural de Linhares, e Helena de Souza, filha de Amador Pinto, seu primo carnal, e sua mulher Catarina de Morais) tendo o filho Luís Manuel SãoPayo e Silva, com geração na família dos Sãopayo;
Luís Manuel Sãopayo e Silva (filho de Manuel) casou-se com Feliciana de Morais de Almeida, de Fonte Longa (filha de André Morais de Mesquita, natural de Fonte Longa, e Rosa Maria de Almeida). Tiveram os filhos Luís Antônio de Sãopayo, que teve dois filhos bastardos: Luís Joaquim de Sãopayo e Flora Marcelina de Sãopayo, casada com Miguel Francisco Soares Borges Maciel (sobrinho do arcebispo de Braga, D. Frei Miguel) com quem teve o filho Miguel;
Manuel Tavares (filho de Francisco) casou-se com Maria Pimentel Monteiro (filha de Antônio de Castro de Mesquita e Leonor Pimentel da Costa, neta paterna de Jorge de Astro e Isabel de Mesquita e neta materna de Diogo Monteiro, o Velho, morgado de Aveleiras em Moncorvo e Isabel da Costa Pimentel, esta filha de João da Costa, alcaide-mor de Penadouro e Leonor Pimentel). Teve os filhos Bento Tavares Monteiro e Antônio de Castro Pimentel;
Bento Tavares Monteiro (filho de Manuel) casou-se com Isabel de Azevedo, da casa do morgado de Vilarelhos e tiveram o filho Simão Tavares Monteiro, o qual casou-se com Isabel de Morais de Mesquita (filha de André Roriz de Mesquita e Maria de Morais), tendo os filhos Antônio Tavares Monteiro, André de Morais de Mesquita e Maria Raquel de Morais;
André de Morais Mesquita (filho de Simão) casou-se com Rosa Maria de Almeida (filha de João de Almeida de Mesquita e Castro, natural de Vilarinho da Castanheira e Isabel de Figueiredo), e tiveram a filha Feliciana de Morais de Almeida (casada primeira vez com João Manuel de Sãopayo e, pela segunda vez, com Luís Manuel de Sãopayo);
Antônio de Castro Pimentel (filho de Manuel) casou-se com Luísa Félix, com a qual teve o filho Manuel Pimentel Tavares, que, por sua vez, casou-se com Mariana de Mesquita e teve o filho Frutuoso Pimentel de Castro. Este Frutuoso casou-se com Leonor Teresa e teve os filhos Cipriano (sem geração) e Manuel Antônio Pimentel de Castro, que casou-se com Maria de Magalhães e teve o filho Manuel Antônio de Castro Pimentel, capitão-mor de Vilarinho da Castanheira;
Antônio Tavares Monteiro (filho de Simão Tavares Monteiro) casou-se com Maria da Cunha (filha de Antônio de Carvalho Sãopayo da Silva e Luisa Taveira da Cunha) e tiveram o filho Luís Bernardo de Sãopayo Tavares, e quatro filhas mulheres casadas, uma em Conde, do concelho de Murça, duas em São Mamede de Ribatua e uma no concelho de Bragança (todas elas se casaram mal);
Luís Bernardo de Sãopayo Tavares (filho de Antônio Tavares Monteiro), natural de Fonte Longa, casou-se em Amedo com Mariana de Carvalho (filha de Diogo Nunes de Carvalho Taveira e Isabel de Carvalho e Silva), de quem teve o filho Luís Antônio de Sãopayo, que se casou com Angélica Josefa de Mariz Sarmento, morgado de Aguariz (filha de Antônio de Mariz Sarmento e Rosa de Figueiredo), tendo cinco filhos, dos quais somente se sabe o nome de um: Frederico César Augusto de Morais Sarmento;
Maria Raquel de Morais (filha de Simão Tavares Monteiro) casou-se com Manuel Teixeira de Faria Figueiredo e tiveram o filho Francisco Xavier de Figueiredo, que se casou com Francisca Teixeira, com quem teve o filho Manuel Teixeira de Faria. Este se casou com Joana Feliz Machado, natural de Alagoa, terra de Bragança, (filha de José Feliz Machado e Maria Morais Pavão) e teve o filho Manuel Teixeira;
Sebastião Lopes Tavares (filho de Manuel Mendes Vilez e Anita Vaz), natural de Tânger, foi fidalgo, cavaleiro da Ordem de Cristo, casou-se com Margarida Correa e tiveram o filho Francisco Lopes Tavares, o qual foi cavaleiro da Ordem de Cristo, comissário de cavalaria na guerra da Liga e morreu das feridas que recebeu em Idanha. Casou-se com Emereciana Osório (filha de Gaspar da Fonseca Osório e Isabel Monteiro, neta paterna de Francisco da Fonseca Osório, filho de Jácome da Fonseca e Emereciana da Fonseca) e Isabel Monteiro (filha de Manoel Monteiro e Isabel Feliz) e teve a filha Margarida da Fonseca Correa Tavares, casada com seu primo Jacinto Lopes Tavares (filho de Baltazar Lopes Tavares e Jerônima da Costa);
Fernão Sanches Tavares (filho de Sancho) casou-se em Basto com Margarida Vieira (filha de Lopo Vieira e Guiomar Nunes Meireles) e tiveram o filho Lopo Feliz Tavares. Este casou-se com Aldonça Esteves (filha de Estêvão Soares) e teve o filho Gonçalo Feliz Tavares. O qual, por sua vez, casou-se com Constança Esteves, de Carvalhido, e teve o filho João Feliz Tavares, que passou a Galiza, onde casou-se com Benta Nunes (filha do senhor do Poço de Lavanderia, Couto de Castelos, o qual instituiu em morgado), e teve o filho Gonçalo Feliz Tavares;
Gonçalo Feliz Tavares (filho de João Feliz) casou-se e teve os filhos Gabriel Feliz Tavares e Benita Tavares (casada com capitão Sebastião de Castro);
Gabriel Feliz Tavares (filho de Gonçalo) foi senhor do morgado da Lavanderia. Casou-se com Caculda de Valasco (filha de João de Vilarim Sacada e Maria de Valasco) e tiveram o filho Félix Tavares, que se casou com Catarina de Castro (filha do capitão Sebastião de Castro, senhor da Casa de Apim, e Benita Tavares) e teve o filho Benito Tavares, o qual, por sua vez, casou-se com Ana Ozores Sotomayor (filha de Isabel de Lamas, senhora da Casa de Sobrado, neta de Vasco Ozores de Faens Sotomayor, este filho de D. Pedro Sotomayor, conde de Caminha) e teve o filho Antônio Félix Tavares Ozores Sotomayor, o qual foi senhor do morgado em Galiza. Casou-se com Mariana de Mendonça Oca (filha de Antônio Gago de Mendonça e Joana Oca, filha de Diogo de Oca Sarmento) e teve o filho Benito Tavares Ozores Sotomayor.
Dos Pinho aos Pinho Tavares: contributo da antiga documentação notarial e arquivista portuguesa para o estudo do seu percurso.
Até aqui, a genealogia da família Tavares, que já se entroncou com a família Pinho, foi encontrada em obras impressas.
Mas, a partir deste item, os registros foram encontrados nos livros de registros de batizados e casamentos da Igreja de Santa Cruz de Alvarenga, que hoje se encontram no Arquivo Distrital de Aveiro, Portugal, de onde foram extraídos os dados anteriormente mencionados, referentes a Bernardino José de Pinho Tavares. Também encontrei os registros que seguem abaixo, todos relacionados à família Pinho Tavares, vários parentes de nosso ancestral, residentes da mesma região deste, quais sejam:
Até Bernardino José
Em 1661, casaram-se Antônio de Pinho e Maria Almeida, em Arrancada do Vouga, Valongo;
Em 1662, foi batizado João de Pinho, filho de João de Pinho e Maria Almeida;
Em 1665, foram batizados Braz de Pinho, filho de João de Pinho e Maria de Almeida; Antônio Nunes de Pinho, filho de João de Pinho e Catarina Nunes; Joana de Pinho, filha de Antônio João de Pinho e Antônia João; Maria Vaz de Pinho, filha de Domingos de Pinho e Maria Vaz Nunes; Pedro de Pinho, filho de Antônio de Pinho e Maria Almeida; e Maria Lopes de Pinho, filha de João de Pinho e Francisca Lopes.
Em 1666, foram batizados Antônio de Pinho, filho de Domingos de Pi-nho e Maria Vaz Nunes; e Antônio Vidal de Pinho, filho de Antônio de Pinho e Anita Vidal.
Em 1667, (03/10) foi batizada Catarina, filha de João de Pinho, do Ribeiro, e Catarina Rodrigues, de São Miguel de Canelas.
Em 1669, foram batizados Manuel Vidal de Pinho, filho de Antônio de Pinho e Anita Vidal; e Maria Soares de Pinho, filha de Manoel de Pinho e Maria Soares.
Em 1670, casaram-se Luísa de Pinho (morreu logo após) com Henriques Domingues; e Manuel de Pinho, filho de Manuel de Pinho, com Maria Madalena.
Em 1671, foi batizada Francisca de Pinho, filha de João de Pinho e Francisca Lopes.
Em 1672, foi batizado Antônio de Pinho, filho de Manuel de Pinho e Maria Madalena.
Em 1673, foram batizados Luís de Pinho, filho de João de Pinho e Francisca Lopes; e Ignácio de Pinho, filho de Manuel de Pinho e Maria Soares.
Em 28/01/1674, foi batizado Luís de Pinho, filho de João de Pinho e Catarina Rodrigues. Foi batizado pelo Pe. Francisco Tavares, na Igreja de São Miguel de Canelas.
Em 05/02/1674, foi batizada Maria de Pinho, filha de Antônio de Pinho e Maria João, de Canelas.
Em 09/03/1674, foi batizada Catarina de Abreu, filha de Manoel de Abreu e Catarina João de Pinho, de Canelas.
Em 08/12/1674, foi batizado Domingos de Abreu, filho de Domingos de Abreu e Catarina Rodrigues, de Canelas.
Em 1674, foram batizados Francisco Vidal de Pinho, filho de Antônio de Pinho e Anita Vidal; Marcela Tavares de Pinho, filha de Domingos de Pinho e Maria Tavares; e Maria Tavares, filha de João Tavares e Maria Ribeira.
Em 1/03/1675, foi batizado Manuel de Pinho, filho de Antônio de Pinho e Maria João, de Canelas.
Em 27/12/1675, foi batizado Mateus de Pinho, filho de Antônio de Pinho e Maria João, de Canelas.
Em 1677, casaram-se Manuel Soares de Albergaria e Anita de Pinho.
Em 18/06/1679, foi batizada Domingas, filha de Domingos de Abreu e Catarina Rodrigues, em Canelas.
Em 15/02/1680, foi batizada Ana de Pinho, filha de João de Pinho e Maria Rodrigues, de Canelas.
Em 11/08/1680, foi batizado Francisco de Abreu, filho de Francisco de Abreu e Isabel Rodrigues. Foi padrinho Antônio de Pinho, em Canelas.
Em 02/04/1681, foi batizado Álvaro, filho de Antônio de Pinho e Maria João, em Canelas.
Em 04/06/1682, foi batizada Antônia de Pinho, filha de João de Pinho e Catarina Rodrigues, de Canelas.
Em 1690, casaram-se Manuel Tavares e Maria Francisca Pimenta.
Em 29/07/1691, casaram-se Maria Teixeira (filha de Bernardo Teixeira e Maria Antônia) e Domingos de Pinho (filho de Antônio de Pinho e sua mulher Maria). Ele era viúvo de Maria José Fernandes.
Em 05/02/1696, casaram-se Bernardo Duarte e Maria de Pinho, filha de João de Pinho e Catarina Rodrigues. Ele era filho de Domingos Duarte e Maria Martins, de Covelo, freguesia de São Pedro, Bispado de Viseu. Ela, do lugar de Mialha, freguesia de Canelas.
Em 19/03/1703, casaram-se Manuel Tavares e Ana de Pinho. Ele, filho de Marcos Tavares e Isabel João. Ela, filha de João de Pinho e Catarina Rodrigues, de Mialha, Canelas.
Em 1704, foi batizado Luís Pinho Mendes, filho de José Soares Mendes e Rosa Maria de Pinho, neto paterno de Francisca Tavares, e neto materno de Manuel João e Mariana de Pinho.
Em 1705, foi batizado João Tavares Vieira, filho de Domingos Vieira e Maria Tavares.
Em 14/11/1706, casaram-se João Soares e Antônia de Pinho, filha de João de Pinho e Catarina Rodrigues, de Canelas.
Em 1713, foi batizado José de Pinho Tavares (tio de Bernardino), neto de Manuel Tavares e Catarina de Pinho.
Em 13/11/1715, casaram-se Jacinto de Pinho (viúvo de Elena Duarte, filho de João de Pinho e Catarina Rodrigues) e Elena João, (filha de João Gonçalves e Maria Rodrigues), de Canelas.
Em 12/01/1717, casaram-se Domingos Pereira e Anna Tavares. Ele, filho de Domingos Manuel e Isabel Rodrigues, de Mialha. Ela, filha de Antônio Tavares e Domingas Fernandes, de Miundal.
Em 25/11/1717, casaram-se Estêvão de Pinho e Maria Francisca. Ele, filho de Antônio de Pinho e Maria João. Ela, filha de Domingos Gonçalves e Maria Francisca, em Canelas.
Em 21/02/1718, casaram-se Maria de Pinho e Manuel Soares. Ela, filha de Luís de Pinho e Isabel Duarte, de Canelas.
Em 20/05/1721 foi batizada Maria Tavares, filha de Manoel Tavares (em segundo matrimônio) e Luísa João. Era neta materna de Manuel Tavares e Catarina de Pinho, em Trancoso.
Em 20/03/1722, foi batizado José, filho de João Tavares (em segundo matrimônio) com Luísa de Jesus. Era neto materno de Manoel de Abreu e Maria Rodrigues. A madrinha foi Maria Tavares, filha de Manoel Tavares.
Em 1723, foi batizado Francisco de Pinho Tavares (tio de Bernardino), filho de Francisco Rodrigues e Maria de Pinho (neto paterno de Manuel João e Maria Rodrigues e materno de Manuel Tavares e Catarina de Pinho).
Também em 1723, foi batizado Antônio de Pinho Tavares (outro tio de Bernardino), filho de Manuel Tavares e Luísa João (neto paterno de Manuel Tavares e Catarina Pinho e neto materno de Manuel João e Maria Rodrigues).
Em 28/05/1725 foi batizado Manoel Pereira de Abreu, filho de José Pedro de Abreu e sua segunda mulher, Bernarda Pereira. Era neto paterno de Miguel Rodrigues e Maria Fernandes e materno de Manoel Rodrigues e e Maria Pereira.
Em 20/11/1725 foi batizado José de Pinho Tavares, filho de Manoel Tavares e Luísa João, de Trancoso. Neto paterno de Manoel Tavares e Catarina de Pinho e materno de Manoel Rodrigues e Maria Pereira.
Em 13/02/1727 foi batizada Ignácia, filha de José Pedro de Abreu e Bernarda Pereira, em Trancoso. Neta paterna de Miguel Rodrigues e Maria Fernandes e materna de Manoel Rodrigues e Maria Pereira.
Em 14/03/1728 foi batizada Antônia, filha de José Pedro de Abreu e sua segunda mulher, Bernarda Pereira (sem filhos do primeiro matrimônio). Neta paterna de Miguel Rodrigues e Maria Fernandes e materna de Manoel Rodrigues e Maria Pereira de Abreu. Padrinho: Antônio, solteiro, filho de Domingos de Abreu e Domingas Gonçalves, mulher de Manoel de Abreu.
Em 1728, foi batizada Mariana de Pinho Tavares (tia do Bernardino), filha de Francisco Rodrigues e Maria de Pinho (neta paterna de Manuel João e Maria Rodrigues, neta materna de Manuel Tavares e Catarina de Pinho).
Em 1728, foi batizado João de Pinho Tavares (tio de Bernardino), filho de Manuel e Luísa João (neto paterno de Manuel Tavares e Catarina Pinho, e materno de Manuel João e Maria Rodrigues). Foi ele o padre que morreu de desgosto em Diamantina.
Em 1729, foi batizada Esperanza de Pinho Tavares, filha de Manuel Rodrigues, de Granja, e Ana de Pinho, de Carvoeiro, Bela Vista de Pinhais. Neta materna de Pedro Rodrigues e Maria de Pinho, de Dornelas.
No mesmo ano, foi batizado José, filho de João de Sousa e Bernarda de Pinho. Neto paterno de Manuel da Siqueira e Catarina Mendes e neto materno de Bernardo de Pinho e Maria Diniz, de Trancoso.
Em 1734, foi batizada Maria de Pinho, filha de Maria de Pinho, neta de Manuel de Pinho.
Em 1740, foi batizada Francisca de Pinho Tavares, filha de Manuel João e Mariana de Pinho, de Trancoso.
Em 1741, foi batizado Bernardo de Pinho Tavares, filho de Pedro Mendes e Francisca Tavares, de Trancoso. Neto paterno de Isabel de Pinho Tavares.
Em 1747, foi batizada Rosa de Pinho, filha de Manuel Vale e Micaela de Pinho, de Cascaes. Neta materna de Manuel João e Mariana de Pinho.
Em 1749, foi batizado Manuel Vieira de Abreu, filho de Manuel João e Maria João, neto paterno de Antônio João de Abreu e Bernarda Vieira e neto materno de Bernardo Rodrigues e Luzia Rodrigues.
Também em 1749, foi batizado Antônio Vieira de Abreu, filho de Manuel João e Maria João Gomes, neto paterno de Antônio João de Abreu e Bernarda Vieira; e neto materno de Antônio Gomes e Isabel João (primo, por parte de pai, do Manuel anterior).
Em 1750, foi batizada Ignácia Rodrigues de Abreu, filha de Antônio Abreu e Jerônima Tavares. Neta paterna de Antônio de Abreu e Helena Rodrigues; e neta materna de Manuel Tavares e Francisca Tavares. Padrinhos: Fernando e Sebastiana, filhos de Manuel Tavares.
Em 1751, foi batizado Bernardo Mendes Tavares, filho de José Soares Mendes e Rosa Maria. Neto paterno de Pedro Mendes Tristan e Francisca Tavares, de Trancoso, e neto materno de Manuel João e Mariana de Pinho, de Carvalhais.
Em 1752, foi batizado Alexandre Tavares de Sousa, filho de José João de Sousa e Helena Tavares. Neto paterno de Manuel João e Augerva Soleira; e neto materno de Francisco Genesco e Francisca Pinho Tavares, de Várzea.
No mesmo ano, foi batizado Luís Duarte Tavares, filho de Francisco Duarte e Maria Tavares. Neto paterno de Domingos Gonçalves e Domingas Azevedo; e neto materno de Domingos Pereira de Abreu e Ana Tavares, de São Miguel de Canelas. Padrinhos: Luís Mendes Tavares e Maria de Pinho.
Em 1754, casaram-se Manuel Francisco e Sebastiana Maria Tavares, casamento feito pelo Padre Jacinto Pinho Tavares.
Em 1755, casaram-se Manuel Tavares (filho de Maria Tavares) e Maria Rodrigues (filha de Manuel Rodrigues de Pinho e Maria da Fonseca).
Em 1757, foi batizada Maria Rodrigues Tavares, filha de Maria Rodrigues (esta, filha de Manuel Rodrigues e Maria da Fonseca) e Manuel Tavares, filho de Maria Tavares.
No mesmo ano, foi batizado Manuel João, filho de Manuel João e Maria João. Neto de Domingos João e Maria João; e Bernardo Rodrigues e Maria Rodrigues.
Também em 1757, foi batizado Manuel Vieira de Abreu, filho de Manuel João e Maria João Gomes, de Carvoeiro. Neto paterno de Antônio João de Abreu e Bernarda Vieira e materno de Isabel João.
Ainda em 1757, foi batizado Francisco Rodrigues Mendes, filho de Luís Mendes Tavares. Neto paterno de Ivan Mendes e Maria Rodrigues e neto materno de David Soares Ferreira Pinho e Francisca Vieira, de Santa Cruz de Alvarenga.
A partir de Bernardino José
Em 14 de janeiro de 1761, foi batizado Bernardino José de Pinho Tavares, filho de Antônio José Pereira de Abreu e Maria Tavares, de Trancoso, em primeiro matrimônio. Neto paterno de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira e neto materno de Manuel Tavares e Luzia João, de Santa Cruz de Alvarenga. Foi batizado pelo reitor Luís Pereira de Freitas. Padrinhos: Antônio José Valente Teixeira e D. Luísa Pereira de Vaz, mulher de José Antônio Pereira de Abreu.
Em 1761, casaram-se Fernando Tavares (filho de Manuel Tavares e Domingas Antônia) e Mariana Soares.
Em 17/08/1762, foi batizado José de Pinho Tavares (primo de Bernardino), filho de José de Pinho Tavares e sua mulher Luísa de Pinho. Neto paterno de Manuel Tavares e Luísa João; e neto materno de Francisco Góis Pacheco e Maria de Pinho. Mariana de Pinho foi madrinha.
Em 01/07/1764, foi batizado Antônio de Pinho Tavares (primo de Bernardino), filho de José de Pinho Tavares e sua mulher Luísa de Pinho.
Em 12/08/1765, foi batizada Joaquina de Pinho Tavares (irmã de Bernardino) filha de Antônio José Pereira de Abreu e sua mulher Maria Tavares, de Trancoso, neta paterna de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira e neta materna de Manuel Tavares e Luísa João.
Em 1768, casaram-se Domingas Tavares (filha de Francisco Lopes e Isabel Tavares) e Francisco Vieira Tristão.
Em 01/03/1769, foi batizada Angélica de Pinho Tavares (irmã de Bernardino), filha de Antônio José Pereira de Abreu e sua mulher Maria Tavares, de Trancoso. Neta paterna de Pedro de Abreu e sua mulher Bernarda Pereira e neta materna de Manuel Tavares e Luísa João. Foi madrinha Maria Angélica, filha de Antônio Pereira de Vasconcelos.
Em 1769, foi batizada Antônia de Pinho Tavares (prima de Bernardino), filha de Fernando Tavares e Joana Maria, de Trancoso. Neta paterna de Manuel Tavares e Luísa João; e neta materna de Francisco Rodrigues e Maria de Pinho.
Em 1770, foi batizada Maria de Pinho Tavares, filha de José Tavares e Luísa de Pinho, de Carvalhais.
Em 20/08/1770, foi batizada Mariana Tavares, filha de Antônio de Sousa e Maria Tavares. Neta de Manuel Soares e Mariana Tavares.
Em 1772, foi batizado José de Pinho Tavares (primo de Bernardino), filho de José Tavares e Luísa de Pinho, de Trancoso. Neto paterno de Manuel Tavares e Luísa João; e neto materno de Francisco Rodrigues Pacheco e Maria Pinho, de Carvalhais. Madrinha: Mariana de Pinho. José de Pinho Tavares formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo se matriculado em 31 de outubro de 1792 e se formado em julho de 1797, conforme ficha de matrícula existente no arquivo da universidade.
Em 05/04/1772, foi batizado Antônio de Pinho, filho de Manuel de Pinho e Maria de Pinho. Neto paterno de Luís de Pinho e Catarina Pinta e materno de Manuel Rodrigues e Maria de Pinho.
Em 22/10/1772, foi batizada Antônia de Pinho Tavares (prima de Bernardino), filha de José Tavares e Luísa de Pinho, de Carvalhais, neta paterna de Manuel Tavares e Luísa João; e neta materna de Francisco de Góis e Maria de Pinho, de Trancoso. Foi padrinho o capitão José Antônio Pereira de Abreu.
Em 1774, casaram-se Manuel Rodrigues e Maria Tavares (filha de Francisco Duarte e Maria Tavares), de Alvarenga.
No mesmo ano, casaram-se Francisco C. Góis e Maria de Pinho, pais de José C. Góis.
Em 1775, casaram-se Manuel Tavares, filho de Domingos Moreira e Maria Tavares, de Chã; e Maria Angélica Soares, filha de João Rodrigues e Mariana Tavares, de Trancoso.
Em 15/10/1775, Manuel Duarte, de Carvoeiro, filho de Francisco Duarte e Maria Tavares, casou-se com Maria João, filha de Manuel João e Maria João.
Em 22/11/1776, casaram-se João Crisóstomo Ribeiro e Maria José Pereira de Abreu (tia de Bernardino). Ele, filho de João do Vale Quaresma e Isabel Pereira Ribeiro. Ela, filha de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira, de Trancoso. Testemunha: José Antônio Pereira de Abreu.
Em 16/01/1777, casaram-se Antônio Pereira Tavares e Maria Joaquina Valente Soares, em Trancoso. Ele, filho de Fernando Tavares e Joana Maria; ela, filha de Caetano Tavares e Maria Angélica, de Trancoso. Foi testemunha José Antônio Pereira de Abreu.
Em 1779, casaram-se Luís José de Pinho (filho de Pascoal de Pinho e Maria Nunes) e Maria Tavares (filha de Domingos Moreira e Maria Tavares).
Em 1780, casaram-se José Soares Teles (filho de José Soares Mendes e Rosa Maria de Pinho) e Francisca Maria Angélica (filha de Fernando de Almeida e Maria de Pinho).
No mesmo ano, foi batizado João, neto de José de Pinho.
Em 06/09/1780, Antônio Soares Mendes, filho de José Soares Mendes e Rosa de Pinho Tavares, casou-se com Antônia Clara, filha de Antônio Pereira de Vasconcelos e Mariana de Pinho Tavares. José Antônio Pereira de Abreu (tio de Bernardino) foi testemunha.
Em 18/05/1780, José Antônio Pereira de Abreu, filho de Manuel Rodrigues e Ignácia Pereira de Abreu, casou-se com Jacinta Maria de Abreu, filha de José Rodrigues e Maria de Abreu.
Em 18/02/1781, Catarina de Pinho Tavares, filha de Manuel Correia e Clara de Pinho Tavares, do lugar de Aldeia de Baixo da freguesia de São Miguel de Canelas, casou-se com Antônio Soares Mendes Tristão (filho de João Soares e Maria Francisca, de Trancoso). Foram testemunhas Agostinho Soares Telles e Diogo Luís Brandão de Almeida (médico).
Em 1781, Bernardo José Tavares (filho de Fernando Tavares e Joana Pereira de Abreu) casou-se com Ana Joaquina Valente Soares.
Em 23/03/1782, Luís José de Pinho, viúvo de Josefa Maria, filho de Pascoal de Pinho e Maria Nunes, de Quintela, casou-se com Maria Tavares, filha de Domingos Moreira e Maria Tavares, de Carreiros.
Em 1783, foi batizada Joana de Pinho Tavares, filha de José Tavares e Luísa de Pinho, de Trancoso. Neta de Francisco Rodrigues e Maria de Pinho, de Carvalhais.
Em 12/10/1783, foi batizada Joaquina de Pinho Tavares, filha de José Tavares e Luísa de Pinho, de Trancoso, neta paterna de Manuel Tavares e Luísa João e neta materna de Francisco Gonçalves Pacheco e Maria de Pinho, de Carvalhais.
Em 14/12/1783, foi batizada Antônia, filha de João Crisóstomo Ribeiro e Maria José Pereira de Abreu (tia de Bernardino), neta paterna de João do Vale Quaresma e Isabel Teixeira; e neta materna de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira, de Trancoso. Pedro José Pereira de Abreu (tio materno) foi padrinho e o capitão José Antônio Pereira de Abreu (tio de Bernardino), testemunha.
Em 12/10/1783, foi batizada Joaquina de Pinho Tavares (prima de Bernardino), filha de José Tavares e Luís de Pinho, de Trancoso. Era neta paterna de Manuel Tavares e Luísa João; e materna de Francisco e Maria de Pinho, de Carvalhais.
Em 1783, foi batizado Antônio Pereira de Abreu Ribeiro, filho de João Crisóstomo Ribeiro e Maria José Pereira de Abreu (tia de Bernardino). Neto materno de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira. Foi testemunha, no batismo, José Antônio Pereira de Abreu (tio de Bernardino).
Em 17/11/1783, Francisca Maria Angélica Pinho de Almeida, filha de Fernando de Almeida e Maria de Pinho, casou-se com José Soares Mendes de Pinho, viúvo, filho de José Soares Mendes e Rosa Maria de Pinho Tavares.
Em 29/08/1783, Antônio José Pereira de Abreu (pai de Bernardino) foi testemunha no batizado de Francisca, filha de Manuel Soares e Maria Inácia.
Em 14/12/1783, foi batizada Antônia Pereira de Abreu Ribeiro, filha de João Crisóstomo Ribeiro e Maria José Pereira de Abreu (tia de Bernardino). Neta paterna de João do Vale Quaresma e Isabel; e materna de Pedro de Abreu e Bernarda Pereira. Foi testemunha no batismo o capitão José Antônio Pereira de Abreu (tio de Bernardino).
Em 1784, foi batizado José de Pinho Soares, filho de João Pedro Soares e Catarina de Pinho, de Trancoso.
No mesmo ano, foi batizado Domingos Tavares de Abreu, filho de Domingos de Abreu e Mariana Tavares. Foi testemunha José Antônio Pereira de Abreu (tio de Bernardino).
Ainda em 1784, foi batizada Maria de Pinho Rodrigues, filha de Manuel Rodrigues e Joaquina Maria de Pinho. Neta paterna de Manuel Rodrigues e Maria de Pinho. E neta materna de Manuel de Pinho e Maria de Pinho.
Em 1785, casaram-se Serafim Tavares de Abreu (filho de Antônio Pereira de Abreu e Jerônima Tavares), e Esperança (filha de Manuel Lourenço e Maria João.
No mesmo ano, foi batizada Maria, filha de Manuel Tavares e Maria Angélica.
Em 11/04/1785, casaram-se Domingos Antônio Ferreira e Maria Joaquina Tavares Pereira. Ele, filho de Miguel Gomes da Silveira e Isabel Dias Ferreira. Ela, filha de Fernando Tavares e Joana Maria Pereira, de Trancoso.
Em 1786, foi batizada Maria, filha natural de Francisca. Neta paterna de Manuel Soares e neta materna de Luís Pereira e Maria Tavares, da freguesia de Cabril. Padrinhos: Luís de Pinho e Maria Tavares.
Testemunhas: Bernardino José de Pinho Tavares (então com 25 anos) e Antônio José Mendes.
Também nesse ano, foi batizada Joaquina, filha de Joaquina de Pinho e Manuel Rodrigues. Era neta paterna de Manuel Rodrigues e materna de Maria de Pinho.
Em 1787, foi batizado José de Pinho Tavares, filho de Manuel Tavares e Angélica Maria de Pinho. Neto paterno de Domingos Tavares e Maria Rodrigues, de Vila Nova; e neto materno de Marco do Vale e Laura.
No mesmo ano, foi batizada Maria Tavares de Pinho, filha de Luís José de Pinho, em segundo matrimônio com Maria Tavares, natural de Carreiras. Era neta paterna de Pascoal de Pinho e Maria Nunes; e neta materna de Domingos Moreira e Maria Tavares, de Trancoso.
Também em 1787, foi batizada Marcelina Pereira Tavares, filha de Luísa. Era neta materna de José Pereira e Ana Soares. Padrinhos de batismo: Antônio Sobrinho e Angelina, filha de José Tavares, de Trancoso.
Ainda em 1787, foi batizado Antônio Tavares, filho de Bernardo José Tavares e Ana Joaquina. Neto paterno de Fernando Tavares e Joana Maria; e neto materno de Caetano Soares e Maria Angelina.
Em 1788, foi batizado Manuel Tavares, filho de Manuel Tavares e Maria Angélica. Neto paterno de Luís Tavares, de Vila Nova, e Angélica Maria, de Trancoso; e neto materno de Manuel Vaz de Pinho e Maria Angélica.
Em 1790, foi batizado José Tavares, filho Bernardo José Francisco e Ana Joaquina. Neto paterna de Fernando Tavares e Joana Maria, de Mindel; e neto materno de Caetano Tavares e Maria Angélica, de Trancoso. Foram padrinhos de batismo: José Caetano Tavares, filho de Manuel Tavares e Ana Joaquina, de Mindel. Foram testemunhas: Bernardino José de Pinho Tavares (então, com 29 anos) e Antônio Tavares, de Trancoso.
Em 1791, casaram-se Bernardo José Pinho (filho de Ignácio Antônio Pinho e Domingas João) e Maria Joaquina, enjeitada da Administração da Cidade do Porto.
Em 15/01/1791, José Soares (filho de Luís Soares e Angélica Maria) casou-se com Angélica Maria Soares, filha de Manuel Soares do Vale e Micaela de Pinho, de Casais.
Em 1794, foi batizado Antônio. Foram padrinhos de batismo Antônio de Pinho Tavares e Ana, de Trancoso.
Em 1796, foi batizado Alexandre, filho de Jorge Pacheco e Joaquina Maria, em segundo matrimônio, neto paterno de Francisco Rodrigues e Maria de Pinho. Neto materno de Antônio Pereira de Abreu e Maria de Pinho Tavares.
Em 1806, foi batizado Antônio de Pinho, filho natural de Joaquina de Pinho.
No mesmo ano, foi batizado José Tavares, filho de Manuel e Maria Ignácia, de Trancoso. Foi padrinho de batismo Bernardino José de Pinho Tavares (então com 45 anos).
Em 1807, foi batizada, em Santa Cruz de Alvarenga, Rosa Tavares de Pinho, filha de Manuel de Pinho e Maria Tavares. Era neta paterna de Manuel de Pinho e Izaltina Maria; e neta materna de Manuel Tavares e Ana Rodrigues. Adriano de Pinho Tavares Duarte foi padrinho de batismo.
Ainda em 1807, foi batizada Custódia Pereira Tavares, filha de Antônio Pereira Tavares e Maria Joaquina, de Trancoso. Era neta paterna de Fernando Tavares e Joana Maria. Padrinhos de batismo: Manuel Tavares e Maria Eugênia de Pinho.
Em 1816, foi batizado José Pereira Tavares, de mesmos pais e avós. Padrinho: José Tavares.
Em 02/04/1860, foi batizado Antônio de Pinho Rodrigues, filho de Custódio Rodrigues e Rita de Pinho. Era neto paterno de Manuel Rodrigues e Maria Joaquina; e neto materno de Ana de Pinho, solteira.
Em 02/12/1862, Manuel de Pinho Tavares foi batizado. Filho natural de Claudina de Pinho, era neto materno de Manuel e Antônia Tavares.